quinta-feira, 18 de julho de 2013

Como fazer um jardim Zen em 10 passos


O jardim Zen como o conhecemos hoje tem as suas raízes no século XIII, mas os princípios que os orientam são tão verdadeiros atualmente como eram ontem. Criar um espaço destes, que aparenta ser tranquilo e esteticamente agradável, é uma experiência tão serena e gratificante como é a sua própria manutenção.

O principal objectivo de um jardim Zen, ou “jardim seco”, é ser um local de meditação e de contemplação. Uma das suas grandes vantagens é que não precisa de muito espaço para criar um – pode ser no exterior da sua casa ou até no interior – o mais importante não é o seu tamanho, mas sim os elementos que o compõem. Na criação do seu primeiro jardim Zen há três aspectos essenciais a considerar:
  1. O espaço
  2. A fluidez
  3. A simplicidade
  •  O primeiro passo é decidir o local e o tamanho do seu jardim Zen, considerando o espaço que tem disponível e o tempo que terá para se dedicar a esta pequena maravilha da natureza. Pode disponibilizar uma parte do seu quintal ou começar por um jardim Zen miniatura que possa colocar em cima da sua secretária, por exemplo. Não se esqueça que o jardim Zen é, acima de tudo, um lugar de paz, por isso, se tiver crianças ou animais de estimação, considere bem a sua localização. Os passos a seguir serão os mesmos, embora a escalas diferentes.
  • A maioria dos elementos necessários para criar um jardim Zen pode ser adquirida em lojas de jardinagem, de bricolage e de ferragens. O que vai precisar para começar:
  1. Madeira ou um recipiente grande
  2. Pregos, parafusos ou cola para madeira
  3. Ferramentas apropriadas
  4. Material de protecção contra as ervas daninhas
  5. Ancinho 
  6. Areia, gravilha, rochas, pedras e outros elementos decorativos
  7. Iluminação
  8. Paciência
  • Utilizando os tamanhos de madeira adequados, crie o molde desejado para conter a areia e os outros elementos que irão compor o seu jardim Zen. Utilize as placas de madeira compridas para construir uma caixa suficientemente funda para acolher cerca de dez centímetros de areia. Depois de construído o molde – que pode ser quadrado, retangular ou octogonal – pode pintar ou envernizar a madeira para obter um acabamento mais perfeito. Se a ideia é ter um jardim Zen miniatura, pode construir o seu próprio molde em madeira ou escolher entre uma variedade de recipientes adequados. Se preferir um recipiente em vime, por exemplo, será necessário forrá-lo com um plástico para impedir que a areia se solte.
  • Os jardins Zen seduzem, principalmente, pela sua limpeza e linhas simples, por isso, se está a construir um no exterior, precisa de proteger este espaço contra as ervas daninhas. Para evitar que as ervas daninhas destruam o seu jardim, forre o molde com plástico preto, com várias camadas de jornais ou uma barreira própria contra ervas daninhas, que pode comprar em lojas especializadas.
  • Encha o recipiente com areia até cima, colocando uma boa camada no fundo. Utilizando o ancinho, distribua a areia uniformemente. Se quiser, pode juntar gravilha para dar uma maior consistência e equilíbrio à areia. Cada um dos elementos encontrados num jardim Zen tem o seu próprio simbolismo, sendo que a areia e a gravilha representam a água que, por sua vez, simboliza a paz e a tranquilidade da mente e do espírito.
  • As rochas são peças fulcrais num jardim Zen e simbolizam as montanhas como elemento predominante da natureza. A estas juntam-se pedras decorativas de cores, tamanhos e texturas variadas; pequenos troncos, com ou sem musgo; um elemento verde como uma planta ou um bonsai; estátuas, lanternas, pontes ou elementos com água. O próprio ancinho é muitas vezes uma peça que também decora o jardim. No fundo, pretende-se um cenário visualmente agradável, por isso, experimente com os diferentes elementos, sem encher demais o espaço. Um jardim minimalista vai acentuar a fluidez das linhas e dos objetos.
  • As rochas e as pedras ficam melhor se as submergir, parcialmente, na areia. Não as coloque no centro do recipiente, mas sim, mais para os lados. Diz-se que para ter sorte, deve utilizar um número de pedras impar, posicionando-as assimetricamente. Os budistas acreditam que cada pedra tem uma “face feliz”, ou seja, examine-as de cada ângulo para determinar o seu “melhor lado”. Tradicionalmente, os arranjos Zens são compostos por cinco grupos de três pedras cada. Faça experiências para ver como gosta mais e não se esqueça que a ideia é manter o jardim o mais simples possível.
  • As luzes e as sombras emprestam um ar muito peculiar e até misterioso aos jardins Zen, tornando possível a usufruição do espaço à noite. Pode adicionar alguns pontos de luz eléctrica (as lâmpadas coloridas são uma opção interessante) ou velas, para um efeito visual espectacular, principalmente, debaixo das estrelas!
  • Com recurso ao ancinho “penteie” a areia, formando os mais diversos padrões: um desenho comprido e curvado representa águas agitadas, enquanto que as linhas rectas simbolizam águas calmas. Varie, criando efeitos diversos na areia para poder acentuar diferentes partes do jardim ou para renovar o seu aspecto geral. Altere o seu visual as vezes que quiser!
  • Agora é só desfrutar do seu jardim Zen – perca-se na sua beleza, enquanto relaxa e medita. O próprio trabalho de manutenção e de experimentação é um poderoso anti-stressante e deve ser divertido. Pesquise e conheça outros jardins para se inspirar e obter novas ideias: adicione ou retire elementos quando quiser, altere os desenhos na areia, adapte o jardim ao seu estado de espírito. Bom proveito!







fonte: omeujardim.com.br

PASSO A PASSO: Horta de parede.


 A idéia de ter a própria horta em casa vem sendo cada vez mais procurado!
Confira como fazer este processo simples e rápido. Com um suporte em
madeira e ferros que seguram os vasos (podem ser feitos de vidro em conserva).

 Passo a Passo de como ter sua horta no interior de casa e, na parede!



- Abraçadeira- Triângulos para quadros
- Potes de conservas
- Hortaliças
- Madeira velha (ou como preferir)
- Chave de fenda
- Tinta de lousa
- Giz
- Pequenos pregos


  • Tenha o espaçamento dos potes uniformemente na placa de madeira.
  • Coloque com a ajuda da marcação de um lápis para desenhar e medir ao redor. 
  • Pinte com tinta de lousa como na foto acima. 
  • Dessa forma, você pode mudar as ervas e mudar seus rótulos. 
  • Pinte as abraçadeiras de cor dourada (ou como preferir) , e martele a placa de madeira com um prego através dos pequenos orifícios na braçadeira. 
  • Na parte de trás da placa, pregue os triângulos para ficarem fixos na parede. 
  • Plantar as ervas nos potes. 
  • Coloque os potes em abraçadeiras e aperte com uma chave de fenda.
Tradução: bosquedelotus   fonte: camillestyles.com



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PARCERIA

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quarta-feira, 17 de julho de 2013

PASSO A PASSO: Mini-vaso de rolha.

Siga passo a passo:
 como fazer a rolha de bebidas tornar-se um vaso para plantas:



fonte: superziper.com
.
Mesmo quem não tem o Dremel pode fazer, não precisa se intimidar. Só vai precisar um pouco mais de tempo e habilidade. Eu usaria um estilete ou faquinha para cavar e depois uma lixa comum para dar o acabamento.

Sobre a escolha das plantinhas, uma boa pedida é colocar as suculentas, que resistem melhor e se viram bem com pouca água – além das infinitas variações e tipos. Se você tem alguma em casa, dá para transplantar um pedacinho, elas normalmente criam raiz fácil. O vaso é tão pequeno que um galho já enche o espaço todo!



Vasos para as plantas

 Atualmente vemos imagens onde todo tipo de material é feito de vaso para as plantas, sendo sapatos, copos, caixas e até lata de conserva. A Bosque de lótus selecionou algumas idéias criativas:


                                   
Vasos feitos a partir de vidros de conservas e pintados com cores diferentes,
dando um ar moderno e alegre ao ambiente.



Neste caso, foi a vez das taças de vidro! Onde
plantaram suculentas e deram um toque fino ao ambiente.




Aqui temos várias idéias, começando pela fonte pequena
no canto do jardim, os canos de PVC que foram presos por uma
corrente e pendurados, as galochas infantis que, certamente, não
são mais usadas e vasos comuns de gesso ou barro.


Um livro como vaso! A planta escolhida foi a
suculenta, por se virar bem sem muita água.



Rolhas de vinho e bebidas transformadas em
pequenos vasos com suculentas.

EMPRESA

Conheça a estrutura de nossa empresa:

                          

Mês a mês: o que deve plantar na horta

fonte: omeujardim.com.br
 O sucesso de uma boa horta também passa por plantar as frutas, ervas aromáticas, legumes e vegetais certos, nos momentos certos. Se tem dúvidas relativamente ao mês mais adequado para plantar o que quer que seja na sua horta, imprima esta check-list e mantenha-a sempre por perto. Depois, é só colher e saborear os frutos do seu trabalho! 


JANEIRO (HEMISFÉRIO NORTE) | JULHO (HEMISFÉRIO SUL)

  • O que deve plantar/semear na horta: alface, alhos, ervilhas, favas, rabanetes, repolho.
FEVEREIRO (HEMISFÉRIO NORTE) |AGOSTO (HEMISFÉRIO SUL)
  • O que deve plantar/semear na horta: aipo branco, alcachofras, cebola, couves diversas, espargos, morangueiros, pimentos, tomate (na terra); melão, melancia, pepino (em vaso).
MARÇO (HEMISFÉRIO NORTE) | SETEMBRO (HEMISFÉRIO SUL)
  • O que deve plantar/semear na horta: abóbora, alface, beterraba, cebola, cenoura, couves, ervilhas, espinafres, favas, feijão de trepar, lentilhas, melão, melancia, nabiças, nabos, pepino, rabanetes, salsa, tomate.
ABRIL (HEMISFÉRIO NORTE) | OUTUBRO (HEMISFÉRIO SUL)
  • O que deve plantar/semear na horta: abóbora, acelgas, agrião, alface, batatas, beterraba, brócolos, cenoura, chicória, coentros, cominhos, couves diversas, favas, feijão, melão, melancia, nabos, pimentos, rabanetes, salsa, tomilho, (na terra); cebola, pepino, tomate (em viveiro).
MAIO (HEMISFÉRIO NORTE) | NOVEMBRO (HEMISFÉRIO SUL)
  • O que deve plantar/semear na horta: abóbora, agrião, alface, beterraba, brócolos, cenoura, couves, espinafres, feijão, melão, melancia, nabos, pepino, pimentos, rabanetes, repolho.   
JUNHO (HEMISFÉRIO NORTE) | DEZEMBRO (HEMISFÉRIO SUL)
  • O que deve plantar/semear na horta: abóbora, agrião, alface, beterraba, brócolos, cenoura, couves, espinafres, feijão, melão, melancia, nabos, pepino, pimentos, rabanetes, repolho. 
JULHO (HEMISFÉRIO NORTE) | JANEIRO (HEMISFÉRIO SUL)
  • O que deve plantar/semear na horta: agrião, alface, beldroegas, cenoura, couves-de-bruxelas, espinafres, feijão de trepar/anão, nabos, rabanetes, repolho, salsa.   
AGOSTO (HEMISFÉRIO NORTE) | FEVEREIRO (HEMISFÉRIO SUL)
  • O que deve plantar/semear na horta: agrião, alface, chicória, espinafres, feijão, salsa, rabanetes, repolho (na terra); beterraba, couves diversas, ervilhas, espinafres, feijão (em estufa).
SETEMBRO (HEMISFÉRIO NORTE) | MARÇO (HEMISFÉRIO SUL)
  • O que deve plantar/semear na horta: agrião, aipo, alface, alho, cebola, cenoura, chicória, coentros, couves diversas, ervilhas, favas, feijão, morangos, nabos, rabanetes, repolho, salsa.  
OUTUBRO (HEMISFÉRIO NORTE) | ABRIL (HEMISFÉRIO SUL)
  • O que deve plantar/semear na horta: agrião, alho, beterraba, cenoura, coentros, couves, ervilhas, espargos, espinafres, favas, lentilhas, morangos, nabos, rabanetes (na terra); alface, cebola, couves diversas (em vaso/estufa).
NOVEMBRO (HEMISFÉRIO NORTE) | MAIO (HEMISFÉRIO SUL)
  • O que deve plantar/semear na horta: alho, alface, aveia, batata, cebola, centeio, cevada, couves diversas, favas, morangos, tremoços, trigo.
DEZEMBRO (HEMISFÉRIO NORTE) | JUNHO (HEMISFÉRIO SUL)
  • O que deve plantar/semear na horta: macieiras, pereiras.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Produtos




* Consulte os preços e a disponibilidade /  imagens meramente ilustrativas.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Cinco regras de plantio


fonte: veja.com.br




  • Use pedaços de telha no fundo de vasos ou jardineiras para evitar o entupimento dos furos por onde a água escoa. Em seguida, coloque uma camada fina de argila e outra de areia. Complete com terra misturada a compostos orgânicos
  • A terra precisa receber adubo a cada quarenta dias ou toda vez que for feita a poda. Use compostos orgânicos como húmus de minhoca, bokashi, farinha de osso ou torta de nim
  • Para não errar na quantidade de água, coloque o dedo na terra antes de regá-la. Plantas encharcadas não se desenvolvem e ficam mais suscetíveis à ação de pragas
  • Prefira canteiros a vasos: eles têm melhor drenagem devido ao solo vivo e à profundidade. Se optar pelo vaso, faça furos embaixo dele
  • Use, a cada quinze dias, repelentes à base de extrato de citronela, alho ou pimenta-malagueta. Eles são encontrados em lojas de jardinagem, mas podem ser feitos em casa. A receita é simples: basta misturar 100 gramas de um desses ingredientes a 1 litro de água, depois de fervida. Uma vez fria, borrife a mistura sobre a planta. O óleo de nim também é ótimo repelente natural

Hortinha em casa

fonte: veja.com.br

 Em vasos, jardineiras ou canteiros, as mini-hortas funcionam muito bem em varandas e jardins. Além de serem livres de agrotóxicos, elas deixam o ambiente mais alegre e cheiroso.Selecionamos cinco temperos de fácil manejo em casa - todos requerem pelo menos:

  • Quatro horas de sol por dia;
  • Rega de, no mínimo, três vezes por semana;
  • Solo adubado.


Alecrim
                           

Como plantar: como na fase adulta se torna um arbusto, escolha um vaso de pelo menos 30 centímetros de altura. A colheita dos galhinhos deve ser feita com uma tesoura de jardinagem, para não tirar lascas nem machucar a planta.
    Quanto tempo dura em média: dez anos.
      Uso na cozinha: com um sabor acentuado e seco, não é apropriado para temperar pratos suaves, como peixes, por exemplo. Pelo mesmo motivo, combina com alimentos como cordeiro, porco e ovelha. Serve também para incrementar batatas rústicas (com casca) e vinagres aromatizados.

      Cebolinha


      Como plantar: mais suscetível ao ataque de pulgões, adapta-se a solos bem drenados e ricos em matéria orgânica. Pode ser colhida até quatro vezes, rebrotando fácil e rapidamente.
      Quanto tempo dura em média: seis meses.
      Uso na cozinha: vai bem em sopas, consomês, molhos, saladas e pratos de carne e de peixe com legumes crus.


      Manjericão
       
      Como plantar: prefira vasos grandes, com no mínimo 30 centímetros de altura. Como as flores roubam o aroma das folhas, a dica é cortar seus botões.
      Quanto tempo dura em média: dois anos.

      Uso na cozinha: combina com massas, sopas, molhos, saladas, linguiças e vinagres aromatizados.


      Salsinha
       
      Como plantar: prefira vasos ou canteiros pequenos. Na hora de colher, o segredo é cortar o galho e não apenas as folhas, deixando-o a um ou dois dedos de distância do solo. Rebrota até quatro vezes.

      Quanto tempo dura em média: seis meses. 

      Uso na cozinha: perfeita em molhos, sopas e consomês. Fica bem na decoração de pratos.


      Hortelã
      Como plantar: colha sempre as pontas em crescimento para estimular os brotos. Não pode ser plantada com outras ervas no mesmo vaso, pois suas raízes agressivas matam as outras espécies. Depois de quinze dias do plantio, já pode ser colhida

      Quanto tempo dura em média: um ano

      Uso na cozinha: pode ser adicionada à água, durante o cozimento de batatas e ervilhas, na preparação de molho para cordeiro e em bebidas frias, sucos e chás

      terça-feira, 9 de julho de 2013

      10 ervas aromáticas

      fonte: omeujardim.com
      1. CEBOLINHO (ALLIUM SCHOENOPRASUM)

      Perfil: uma planta bolbosa cujas folhas verdes e flores azuladas esféricas têm um sabor picante a alho-poro e são ricas em vitaminas A e C. Delicioso em saladas e temperos, sabe bem ter o cebolinho à mão de semear e de colher

      Cultivo e cuidados: semeada ou envasada, o cultivo do cebolinho requer um solo rico em nutrientes e com elevada exposição solar. Na Primavera limpam-se as folhas em preparação para a nova rebentação e no Verão os cuidados prendem-se com uma rega adequada. No Outono, esta planta pode ser retirada da terra, envasada e colocada numa janela, para continuar a desenvolver, mesmo no Inverno. A colheita deve ser moderada, uma vez que a sua folhagem é frágil e enfraquece facilmente.

      2. COENTROS (CORIANDRUM SATIVUM)

      Perfil: apresentando-se em forma de arbusto com folhas recortadas e flores brancas delicadas, os coentros caracterizam-se pelas suas sementes picantes, recheadas de óleos essenciais e ácidos orgânicos. No entanto, também a sua folhagem verde é amplamente utilizada na cozinha. 

      Cultivo e cuidados: semeados preferencialmente em Abril, os coentros requerem uma terra solta e permeável, num local protegido mas solarengo. Durante a fase de crescimento pedem água abundante e a sacha periódica do solo. Depois de florescer em Junho, as sementes necessitam de um período de maturação que se prolonga até ao Outono – nessa altura, colhem-se os coentros antes de espigarem, caso contrário, todas as suas folhas caem.
      3. ERVA-CIDREIRA (MELISSA OFFICINALIS)


      Perfil: no Inverno a erva-cidreira revela-se como um arbusto amplo com folhas esverdeadas e emana um delicioso aroma a limão; no Verão ostenta pequenas flores brancas. Contém fibras com elevado valor nutricional, os óleos essenciais citrolenal e citral, mas também taninos, saponinas e timol, cujas propriedades são anti-sépticas. A erva-cidreira é mais saborosa quando colhida fresca e é amplamente usada em chã, refrescos e sobremesas. 

      Cultivo e cuidados: o seu cultivo pode ser feito por divisão, necessitando principalmente de um local com muito sol e terra solta. No final do Inverno, a planta requer uma poda quase integral para que possa desenvolver uma nova folhagem.
      4. FUNCHO (FOENICULUM VULGARE)


      Perfil: caracterizado por hastes finas e altas que podem atingir um metro de altura, o funcho revela ainda, sempre no final do Verão, pequenas flores amarelas. As hastes, sementes e flores contêm óleos essenciais bastante condimentados, sendo utilizados em temperos e conservas diversas. A sua semente é ainda ingrediente habitual em pastelaria e, curiosamente, em chás digestivos.  

      Cultivo e cuidados: quando comparado com outras ervas aromáticas, o funcho apresenta um processo de desenvolvimento bem mais longo e que ascende aos dois anos – no primeiro forma pequenos arbustos que, no ano seguinte, dão lugar às hastes, às flores e respectivas sementes. O funcho deve ser semeado ao ar livre a partir de Abril, num local com solo solto e muito solarengo.

      5. HORTELÃ-PIMENTA (MENTHA PIPERITA)


      Perfil: caracterizada como uma planta perene resistente, bonita e muito aromática, a verdade é que existem várias espécies de hortelã-pimenta que emanam agradáveis aromas a manjericão, chocolate e limão, só para dar alguns exemplos. As suas folhas brilhantes e de um verde intenso, contêm óleos essenciais com propriedades terapêuticas, especialmente indicadas para o tratamento de perturbações digestivas, inflamações, espasmos e dores gerais. Na cozinha, é um ingrediente privilegiado em sopas, molhos, sobremesas e várias bebidas, incluindo o chá.

      Cultivo e cuidados: a hortelã-pimenta pode ser plantada com ramificações das suas próprias raízes e o seu crescimento veloz requer um canteiro delimitado ou então um vaso. Pouco tolerante em relação ao Inverno, está no seu auge nos meses mais quentes do ano.

      6. MANJERICÃO (OCIMUM BASILICUM)


      Perfil: perfumado, saboroso e florido, o manjericão é uma excelente adição a qualquer jardim aromático. Assumindo o formato de um pequeno arbusto, as suas muitas ramificações são cobertas por folhas verdes brilhantes e rijas. Quanto mais jovens forem os rebentos, mais condimentadas são as suas folhas – recheadas de óleos essenciais como o estragol, cânfora e linalol, contém ainda ácidos orgânicos e generosas doses de vitaminas C e A. Utilizado para temperar muitos pratos culinários (a típica salada de tomate com queijo mozarela é um bom exemplo), não deve ser, porém, consumido em excesso devido ao seu alto teor de estragol. 

      Cultivo e cuidados: plantado com recurso a sementes, o manjericão exige muito sol, terra nutrida e permeável, de preferência longe dos caracóis e protegida contra a geada, nomeadamente a primaveril. A colheita deve ser sempre feita a partir da zona superior da planta, um gesto que favorece a sua produção. Deve ser replantada de 4 em 4 anos.

      7. ORÉGÃO (ORIGANUM VULGARE)


      Perfil: apresentando-se sobre a forma de arbusto com muitas ramificações, a sua diversidade em termos de espécies resulta numa enorme variedade de plantas que incluem folhas verdes ou douradas, assim como flores brancas e lilases que, arrebentando em Julho, duram até aos meses outonais. A combinação dos óleos essenciais timol e cravacrol e o teor de vitamina C resultam num sabor delicioso que, em forma de flor fresca ou seca, é um dos ingredientes principais nos pratos italianos. 

      Cultivo e cuidados: o cultivo do orégão pode ser realizado através de sementes ou divisão, desde que feito num solo solto, protegido e ensolarado. Para garantir o seu florescimento, a poda deve ser feita na Primavera, prolongando-se o seu cultivo até ao Inverno, desde que protegido da geada.

      8. PIMENTA MALAGUETA (CAPSICUM FRUTESCENS)



      Perfil: ao contrário do pimento tradicional, a pimenta malagueta quando floresce mantém-se na terra durante vários anos, formando, inclusive, pequenos arbustos. Os seus frutos apresentam-se de vários tamanhos e formatos, sempre vermelhos ou amarelos. Extremamente picante, as suas doses devem ser bem medidas antes de aplicadas em receitas culinárias.

      Cultivo e cuidados: as sementes podem ser adquiridas ou então obtidas através de uma vagem madura da planta, que se dá igualmente bem tanto num pedaço de solo como num vaso. No Verão requer um local ao ar livre mas protegido (uma espécie de estufa) e no Inverno deve ser levada para dentro de casa – suporta muito bem o calor e os ambientes interiores, mantendo-se verde e produtiva durante todo o ano.

      9. SALSA (PETROSELINUM SATIVUM)



      Perfil: reproduzindo-se em formato de arbusto, o cultivo da salsa é, tal como o funcho, uma produção bienal que no primeiro ano origina folha e no segundo, uma flor amarela. Independentemente de a folhagem ser lisa ou frisada, o sabor ligeiramente picante da salsa é idêntico em ambas as variedades. Contendo sais minerais, vitaminas C e A, a salsa é amplamente utilizada na cozinha mediterrânica, mas não deve ser consumida em excesso devido ao seu alto teor de óleo essencial de apiol. 

      Cultivo e cuidados: a sua produção é facilmente conseguida através de semente ou divisão, num terreno solto e solarengo; e subsiste tanto no Verão como no Inverno (desde que resguardada do frio ou então envasada e levada para os peitoris interiores das janelas). Quanto mais intenso for o cultivo, mais fresca se mantém a planta. Uma vez florescida, dá-se a maturação das sementes e, no final, a morte da planta – por este motivo, deve-se alterar constantemente o local de cultivo da salsa.

      10. TOMILHO (THYMUS ESPÉCIES)



      PERFIL: CRESCENDO PARA FORMAR PEQUENOS E RESISTENTES ARBUSTOS, EXISTEM DIVERSAS VARIEDADES DO TOMILHO QUE CRESCE ABUNDANTEMENTE, MESMO NOS ESPAÇOS MAIS REDUZIDOS. COM UM SABOR E AROMA IRRESISTÍVEL - GRAÇAS AOS ÓLEOS ESSENCIAIS DE TIMOL E CARVACROL - É INGREDIENTE ESTRELA NA CULINÁRIA MEDITERRÂNICA.

      CULTIVO E CUIDADOS: PLANTADO COM RECURSO A SEMENTES OU SIMPLESMENTE ENVASADO, O TOMILHO É UM AMANTE DO CALOR E CRESCE OSTENSIVAMENTE. FLORESCENDO A PARTIR DE MAIO, ALTURA EM QUE APRESENTA PEQUENAS FLORES AZUIS, PODE SER APROVEITADO LOGO NESTA FASE, UMA VEZ QUE É QUANDO APRESENTA O MELHOR PALADAR. SUBSISTE TAMBÉM NOS MESES MAIS FRIOS DO ANO DESDE QUE COBERTO COM UMA PROTEÇÃO VENTILADA. 

      quinta-feira, 4 de julho de 2013

      Casa verde


      Já imaginou ter sempre vegetais frescos e ao alcance da mão?
      Além de tornar a casa mais verde e bonita, as plantas contribuem para um ar sempre fresco e, reduzem o gasto com vegetais pequenos, como coentro, majericão, cebolinha, entre outros.

      Mini hortas em espaços pequenos




      A procura por uma alimentação mais saudável e um modo de vida mais natural tem sido cada vez maior. Alimentos orgânicos, cultivados sem agrotóxicos ou fertilizantes químicos, fazem bem e são muito mais saborosos. E a boa notícia é que poder colher o próprio alimento, ter contato com a terra e fazer da atividade uma terapia ou hobby não é privilégio apenas de quem dispõe de quintal em casa. É possível cultivar uma mini-horta mesmo em espaços reduzidos, como varandas, áreas de serviço ou jardineiras de apartamentos